E chegou.
A criatura que está dentro de mim é uma menina - com muito mau feitio, por sinal - apesar da restiaziiiinha de esperança que ainda tinha de que fosse um pilas.
Enfim, a esperança é sempre a última a morrer, mas uma pessoa tinha de ter os pés assentes na terra, é que toda a família do lado da mãe (eu) é só cachopas (giras por sinal). Enfim, tenho sempre a possibilidade de culpar o marido, porque não foi capaz de acertar com o rapazinho.
Hoje é o dia da desformatação, aquele dia em que tenho de me "conformar" com as possibilidades (que, agora pensando bem, eram para aí de 99,9% de ser uma catraia). Amanhã é o dia de me vingar e começar a ver decoração para o quarto que não envolva rosinhas, ou princesinhas, ou tules, ou bonecada.
Epah, amigas, amigas, negócios à parte. Aqui quem manda ainda é a mãe, e como neste caso até sou eu e eu até tenho gostos simples, não vai haver quarto com móveis brancos nem nada que seja demasiado girly. Só assim um rosa desmaiado para depois também não me andarem sempre a perguntar se é-meninó-menina. Já chegou até hoje.