Fui ao dentista, aproveitando os cheques-dentista que o Estado dá às grávidas (das poucas regalias, diga-se) e marquei no único dentista cá que aceita esses cheques. A intenção era fazer uma limpeza/destartarização, porque não confio em mais ninguém do que na minha dentista para me tratar este corta palha que já me deu tantos problemas por estar em mãos-que-mais-pareciam-ser-de-talhantes-por-não-perceberem-nada-do-assunto.
Conclusão, não vale a pena olhar a cavalo-dado, porque no fim tive 10 minutos (10 minutos apenas!!) dentro de um consultório de boca aberta, a fazer a tal "limpeza", não me perguntaram sequer porque tinha a testa franzida (sim, porque estas gengivas andam sensíveis, mais um benefício da gravidez, claro está), aliás não me dirigiram a palavra uma única vez e a simpatia que reinava no consultório foi para além de imaginável.
Quero lá saber dos cheques. Gostava é que as pessoas percebessem que estão a tratar pessoas! Como é que se chega a este ponto em que se ignora alguém enquanto pessoa, em que se tratam os clientes como se de objetos se tratassem? Continuo a achar que pior que a pobreza é a pobreza de espírito que este país enfrenta!
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