Eu - Vinha trocar uns bodys que me deram.
Ela - Quem deu? Foi a Rosinha (nome fictício) não foi?
- Sim. Preferia babygrows agora.
- Então eu digo-lhe que veio trocar para ela pagar a diferença.
- Não. Isso não faz sentido. Eu pago o que for preciso.
- Então e você é o quê à Rosinha?
- ^.~ (fígado a revirar-se-me no quadrante superior direito)
- É família ou colega?
- ^.~ Família (fígado a espremer-se para não lhe responder "mas o que é que tens a haver com isso?")
- Então e de que parte? Não é dela pois não? Deve ser do marido dela.
- ^.~ (fígado já a querer passar-se-me para o quadrante esquerdo!) Eu sou família por afinidade. Eu já venho, vou ver aqui mais umas coisas. (acalmando-me para não a mandar à merdinha da vida dela)
- Ok, diga-me quanto é por favor.
- São XX€ Não tem mais filhos não? É que eu acho que você é a fulana tal, que é casada com o XX que trabalha com o meu filho.
- O meu marido trabalha sozinho. Obrigada bom dia.
- Pois, é irmão dele.
- (e o caralho do fígado já a saltar-se-me pela guela fora) O meu cunhado ainda não trabalha. Estuda. Obrigada.
E eu a sair porta fora e ainda tenho de ouvir um:
- Pois, estuda em Lisboa. Ele é muito amigo do meu filho. O meu filho trabalha na Holanda mas veio passar férias há duas semanas. Só ainda não conseguiu ir ver o seu cunhado porque tem uma vida muito ocupada e agora está no Porto.
Não voltar àquela loja (outro episódio aqui) é as pagas de a dona ser gente metediça e sem noção de boas maneiras. Mas a culpa é minha... quem me mandou voltar?! Ai....
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