Grande título, sim senhora (veio-se-me agora à cabeça a voz estridente da prof. de Português a dizer para evitar-mos títulos longos). Não há título melhor. Acreditem.
Eram 3 da manhã e já estava há 1 hora e meia a tentar adormecer o garoto tranquilamente. Deitados os dois (que tá frio fora da cama), dei maminha, fiz cafuné. Ele não queria dormir.
Enchi-me de coragem (e sabe-se lá com mais quantos palavrões) e fui para a sala.
Oh well, sacrifícios de mãe, mas é mesmo assim.
Não lhe apetecia dormir.
Liguei a televisão e, enquanto via pedaços de uma série qualquer, ia brincando com o rapaz.
"Vou-te cansar para ganhares vontade de dormir" pensei eu. E foi. Ele já estava a ficar com aqueles olhinhos pequeninos.
"É agora", pensei eu. E foi. Fez uma cagada até às orelhas. Até a espreguiçadeira ficou esverdeada...
"Bem, lá vamos nós mudar a fralda e a roupa", pensei eu. E fomos. Mudámos a fralda, mudámos a roupa e... de repente... um repuxozinho de urina, não para a frente, mas para cima dele próprio.
"OK, não te enerves, o puto não tem culpa", pensei eu.
Já eram 5 e tal da manhã e eu a dar banho, a limpar resquícios esverdeados de uma pele cor-da-cal.
"vamos lá, está quase", pensei eu. Mas não estava. No fim do banho e de o limpar, bolsou-se todo.
Será possível acreditarem que pensei (só não gritei para não acordar os outros dois que dormiam profundamente) mais asneiras numa noite que em todo um mês?
Deitámo-nos às 6h30. A mái-velha foi ter comigo ao quarto às 7h20. Lucky me.
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