18.4.18

Ler+

Finalmente uma das minhas resoluções de ano novo (desde prái de 1998, a de "ler mais") está a dar frutos. Não literalmente, mas tenho tentado em todos os bocadinhos de tempo que tenho, ler.
Não é fácil. Agora dou valor ao tempo que tinha (antes de ser mãe) e que não aproveitei para ler e sinto-me quase que ridícula a tentar ler ou a acabar um livro (sempre aquela parte em que me agarro agressivamente aos livros). Às vezes vejo-me a sair sorrateiramente da sala para ir à wc, na esperança que ninguém me tenha visto, só para ler mais um capítulo. Ou aproveito o tempo em que a miúda quer ver o Panda (50% do tempo que está em casa) a tentar ler qualquer coisa entre as canções esganizadas da Xana TocToc a soar-me na cabeça

17.4.18

Prioridades

Andei a minha baixa de gravidez toda a pensar que devia ver o Grey´s Anatomy desde a 1ª temporada, já que andei perdida entre a 7ª e a 10ª temporada e parece que ela já anda na 14ª!
Ao menos estaria entretida, pela quantidade de temporadas e episódios.
Não vi. Shame on me.
Entretanto o garoto nasceu e o tempo fez-se curto entre fraldas e bolsados.
Parece que a FOX Life me ouviu e começou a semana passada a dar desde o 1º episódiozinho, dois episódios por dia (em conta e medida certas) e, miraculosamente, em horário que posso assistir!
Vai daí que agora é um dos meus objectivos de vida: conseguir alapar-me no sofá (sabe Deus as saudades que eu já tinha!) entre as 20.30 e as 22.20 e ver até não conseguir mais (também sabe Deus o esforço que faço para não fechar os olhos a partir das 21h).
São prioridades, portanto...

17.3.18

O miúdo começou a gatinhar em forma de sapo saltitante, esta semana. De repente parece que me tinha esquecido dos cuidados a ter com crianças em casa.
A bomba do leite já não pode ficar ligada à ficha e tudo num raio de alcance de 2 metros tem de desaparecer.
Hoje ouvi a tenaz da lenha a mexer e não tinha percebido porquê. Claro que não tinha percebido. Ando meia zombie há 1 ano. Quando finalmente se fez o "clique mental" fui a correr ao miúdo ver se já tinha engolido algum cepo de madeira, 2 cavacas e 6 ou 7 farpas da lenha.
Começou mais um desassossego.

10.3.18

O tempo foi passando

e de repente já batizei o mái-novo e a mái-velha já tem quatro anos!
Socorro...
Entretanto estão na faculdade e parece que andei a dormir...



20.2.18

Hoje saí do trabalho, fui fazer mais uns 50 minutos de trabalho e... de repente... estavam 19ºC no carro, vidros abertos, mangas arregaçadas, música alta. Um autêntico dia de Primavera.
Ah como já estava a precisar deste shot de sol e cheirinho a terra seca! 

10.2.18

A verdadeira prova de amor

O dia dos namorado está aí a bater à porta.
Pode ser SÓ isto. 
A começar pelos sapatos!


2.1.18

Eu, este ano.

Sem resoluções.
Nem acredito.
Já me sentei aqui a tentar escrever este post umas 4 vezes. Não me vem nada à ideia. 
Não me apetece resumir o ano que passou. Não foi um bom ano para mim, muitos medos e tempestades. Neste momento estou a atravessar uma fase muito negra na minha vida, provavelmente mais uma depressão pós-parto. Toca a aguentar este coração mole e procurar estar onde e com quem me faz bem. 
Assim, de repente, só me assiste querer para os meus filhos. Sim, eu sei, que clichê, saúde e felicidade para os outros.

Para mim:
Usar as redes sociais menos tempo. Não vai ser fácil.
Ter mais paciência para tudo - não são só os filhos que me tiram anos de vida. Seriously, se se vende-se paciência-em-pó nas farmácias era muito mais fácil!
Ler mais. Mas para isso preciso de mais paciência e mais tempo. Parece-me um pouco redundante. 
Comer melhor nem é considerado. Cada vez que começo a comer coisas pouco calóricas, acho-me no direito de me compensar com outra coisa pior. Mais vale estar quietinha.
Ah, já sei. A resolução ideal: meditar mais. Sim, faz bem, é barato e não custa tanto como ir ao ginásio. Ok, é esta a minha resolução do ano.

Vontade de esganar as pessoas logo no início do ano não é uma boa atitude. Inspira. Expira.

Às vezes fazem-me sentir mal-agradecida. E não sou. 
Agradeço a Deus todos os dias pelas criaturas boas que me escolheram como mãe. Por estarem de saudinha.
Mas também me acho no direito de me queixar quando a vida não me corre de feição. É quando recebo respostas que me fazem sentir mal:

alguém - Olá! Então, tudo bem?
Eu - Olha não.
alguém - Não? Então?
Eu - Opah não consigo dormir. Ando com a cabeça feita em água, só consigo dormir 3/4 horas por noite e repartidas em sestas de 1 hora ou 2 horas, com sorte. 
alguém - Ah, credo! Quando disseste que "não" pensei que tinhas alguma doença.

alguém - Então esse miúdo, já dorme?
Eu - não, não dorme. Durante o dia são sestas de 10/20 minutos, há noite é um pouco melhor mas não dorme mais de 2 horas seguidas. 
alguém - Então olha, também são só 4 meses nisso, está quase a passar.
Eu - 4 meses não, na gravidez tive insónias. Já durmo mal há uns bons 9 meses
alguém - Ah, então já devias estar habituada.

marido - então, esta noite foi melhor? quantas horas dormiste?
Eu - dormi das 2h às 4h e das 7h30 às 10h.
marido - Ah, então não foi assim tão mau.

Vontade de esganar as pessoas logo no início do ano não é uma boa atitude. Inspira. Expira. 

31.12.17

Porque o dia 31 de dezembro é cansativo para mim

Porque devo ter algum distúrbio obsessivo-compulsivo. 
Ok, se calhar é exagero, mas o certo é que passando o natal tenho uma "certa" tendência para arrumar e limpar tudo e não deixar nada pendente. E porquê? Porque vem aí um ano novo.
Não consigo ter roupa para lavar, passar ou arrumar. A limpeza também tem de estar feita. Tem de Não posso ter algo por acabar. Um livro, por exemplo. Ando feita louca para o acabar de ler (faltam só 30 páginas, by the way).
A semana entre o dia 26-31 de dezembro é a semana do desapego. Arrumo armários, lavandaria, quartos e deito fora tudo o que não presta e encho sacos de coisas para dar, se estiverem em condições. 
O dia 31 de dezembro é, provavelmente, um dos únicos dias programados para fazer a cama. Chamem-me preguiçosa que eu venho logo com a história dos ácaros para me defender. Nunca faço a cama, excepto aos fins-de-semana ou dias de limpeza ou dia 31 de dezembro.
O dia 31 de dezembro é sempre o dia reservado para tomar um banho com direito a tudo além do óbvio: cremes e exfoliantes corporais e máscara de cabelo. Já não o fazia desde que o miúdo nasceu e hoje soube-me que nem ginjas.
Pinto as unhas - coisa que não faço há meses porque no dia seguinte já estão cascadas. Mas hoje tenho de estar "fina".
Nada pode ficar por fazer. Revisto a casa a pente fino e se houver quadros para pendurar, coisas por arrumar, um tapete para sacudir, ... lá vou eu tentar resolver a coisa.

Juntando a este arsenal de coisas "para fazer" o facto de não dormir há semanas, sim, ando cansadinha. 
É uma espécie de ritual que tenho e que me enerva (podia ser arrumadinha o ano todo e as coisas eram bem mais fáceis). Mas não... assim sendo, mais vale assumi-lo. 

Oh well vem aí o ano Novo e com ele muitas coisas boas!
Por isso saiam das conchas e toda a celebrar!

30.12.17

Os favoritos da Mãe #1

Começando nova rubrica cá pelo estaminé, seguem os meus produtos favoritos de Dezembro.

- Começo pelo Gel Refirmante da Mustela. É um gel, logo tem a consistência adequada para hidratar ao máximo a minha pança e promete reafirmar e tonificar a pele. A verdade é que não é um favorito de dezembro, mas sim desde outubro pois foi dos poucos cremes de pós-parto que gostei. Do cheiro, da textura e da relação qualidade/preço.
- O pack de meias térmicas da Primark. Isto sim foi um achado! São super quentes e - pasmem-se - consigo sentir os pés quando as tenho calçadas. Ora isto sim é um factor surpresa já que quando chega o Inverno deixo de sentir os pés. Basicamente, caminho sobre blocos de gelo.
- Numa tentativa de escapar a uma overdose de chá de camomila, e como preciso muito de beber líquidos sem cafeína, (para não me culpar (mais) das cólicas do bebé M.), encontrei este chá de morango e baunilha numa loja de ucranianos cá da terra. Este chá é só maravilhoso! Estou tentada a ir comprar mais uns pacotes de chá diferentes para experimentar.

 - O Foto Ultra 100 da ISDIN. Fiquei com imensas manchas na cara da gravidez e, mesmo depois de ter o bebé M, as manchas resistiram por cá, alapadas às bochechas, muço e testa (que linda!). Fui aconselhada por uma prima e médica e a verdade é que gosto do creme e tenho insistido a colocá-lo. Além de unificar a pele ainda tem factor de protecção SPF 50+. Também existe com cor, tipo BB cream, mas não arrisquei. Coloco este e depois a base (nos dias de festa, está claro).

- Também na Primark encontrei este batom nude mate. Ainda só o consegui pôr duas vezes mas gosto do efeito. Duas pechinchas na Primark que me fizeram o gostinho!

E pronto é isto.

29.12.17

Rescaldo do Natal


O tempo foi escasso e ainda não tinha tido tempo para vir mostrar os presentes que recebi.
Este ano o Pai Natal foi bem generoso (ou as redes sociais finalmente vingaram a meu favor!) e já cá cantam coisas fofas e desejadas!



Mala e brincos Parfois, CD Ed Sheeran

Pijama Primark, creme de mãos Rituals, Colar So Sweet, 
Gorro Acessorize, Frasco DIY

Livro Origem, Livro Harry Potter e a Câmara dos Segredos Ilustrado e 
caneca que muda de cor com temperatura merchandising Harry Portter.

21.12.17

Tratar por "Você". Sim ou não.

UUUUUUuuuu, assunto sério...

Hoje foi o dia.
Ao fim de 3 anos e meio insultaram-me como mãe. Tirando todos os palpites que nos levam a baixo, foi um insulto a sério. E o pior é que foi um insulto dirigido à minha filha em vez de directamente a mim. 

"Sua mal-criada! Não se trata os avós por "tu", só por "você". Os avós e os pais. Mas a CULPA não é tua, é dos teus pais que não te sabem dar educação. Depois admiram-se que daqui a uns anos...."

A frase ficou por aqui. E ainda bem.
O pior ainda é ter sido feito pelo meu próprio avô.

Eu trato quem não conheço (inclusivamente pessoas mais novas!) por você. Sempre fui educada a isso e faço questão de o fazer, por uma questão de educação, sim, mas também de respeito para com o outro. Como é o caso de familiares mais velhos. No caso de desconhecidos, essa coisa do "respeito" dá que falar. Eu trato-os por você, mas isso não quer dizer que os esteja a respeitar. Pelos vistos, o caso acima demonstra isso mesmo. Há faltas de respeito bem maiores do que tratar uma pessoa por tu
Para mim, o caso acima foi claramente uma falta de respeito a mim, à minha filha e à minha forma de educá-la. A forma como ele o disse também. 
Eu ouvi e calei. Sabe Deus o que me custou. Afinal, respeitar os mais velhos é isso também. Não  é só tratar por você, é também respeitar as suas opiniões, por mais que eu discorde delas. 

O ensinar a E. a tratar as pessoas por "você" já estava nos planos, só não estava tão cedo. Se ela com 3 anos ainda se engana a conjugar tempos verbais na segunda pessoa do singular, como ensinar também a conjugá-los segunda pessoa do plural? Como dizer-lhe que há pessoas "diferentes" a quem chamar por você?
Pensei que havia tolerância para uma criança de 3 anos. Pensei que havia tolerância na família para isto que é "criar e educar uma criança". Afinal não. Shame on us. 

Diria eu, no limiar do meu mau-feitio, que esta "conversa" acabou por levar o respeito que eu sinto pela pessoa em causa ao limite.
E trato-o por você à mesma. 

10.12.17

Wishlist Natal #2

Por aqui continua-se a sonhar... é que vou-me lembrando de uma série de coisas que só ficavam bem cá em casa...
1. Escova de limpeza Skinvigorate Mary Kay (60€
2. Figuras Willow Tree (47,95€ cada)
3. Mala de traçar Parfois 25,99€
4. Brincos Parfois (3.99€)
5. DVD Ed Sheran  X - Wembley edition (10€)


6. Livro Origem de Dan Brown (18.32€ na fanc)
7. Anel pandora (59€)

8.12.17

Feriado. O que fazer?

Feriado. Chuva. Os dois em casa.
O que fazer?
OK, a culpa não foi da chuva, nem do feriado.
Ela acordou com a neura e estava super-carente. E eu não a posso censurar, afinal tenho tão mau feitio ao acordar como ela, só não ando pela casa a chorar (não é que não me apetecesse) e a pedir mimos. 
Fomos para a cozinha, inventámos uma receita e fizemos cupcakes.
A meio da receita já nem se lembrava da neura e participava activamente! 
Dar-lhe responsabilidade é o que ela quer. "Eu sou a responsável do chocolate"!

Espalhou as forminhas, pôs as pepitas de chocolate e no fim... só não comeu os cupcakes todos porque tive de impor limites!! (também não a posso censurar, o apetite anda por aqui bem voraz!)








E estes Danoninhos são espetaculares para a idade dela. Ela tem muito interesse no alfabeto e os Danoninhos trazem uma letra cada um, com a ilustração de algo que comece pela mesma letra. Agora anda a fazer a sua primeira colecção!

5.12.17

Aquelas coisas que acontecem e que me fazem chorar muito mas que daqui a uns 5 anos poderão ser chamadas de "peripécias" e (talvez) me façam rir

Grande título, sim senhora (veio-se-me agora à cabeça a voz estridente da prof. de Português a dizer para evitar-mos títulos longos). Não há título melhor. Acreditem.

Eram 3 da manhã e já estava há 1 hora e meia a tentar adormecer o garoto tranquilamente. Deitados os dois (que tá frio fora da cama), dei maminha, fiz cafuné. Ele não queria dormir.

Enchi-me de coragem (e sabe-se lá com mais quantos palavrões) e fui para a sala. 
Oh well, sacrifícios de mãe, mas é mesmo assim.
Não lhe apetecia dormir.

Liguei a televisão e, enquanto via pedaços de uma série qualquer, ia brincando com o rapaz. 
"Vou-te cansar para ganhares vontade de dormir" pensei eu. E foi. Ele já estava a ficar com aqueles olhinhos pequeninos.

"É agora", pensei eu. E foi. Fez uma cagada até às orelhas. Até a espreguiçadeira ficou esverdeada...
"Bem, lá vamos nós mudar a fralda e a roupa", pensei eu. E fomos. Mudámos a fralda, mudámos a roupa e... de repente... um repuxozinho de urina, não para a frente, mas para cima dele próprio. 

"OK, não te enerves, o puto não tem culpa", pensei eu. 
Já eram 5 e tal da manhã e eu a dar banho, a limpar resquícios esverdeados de uma pele cor-da-cal.
"vamos lá, está quase", pensei eu. Mas não estava. No fim do banho e de o limpar, bolsou-se todo.

Será possível acreditarem que pensei (só não gritei para não acordar os outros dois que dormiam profundamente) mais asneiras numa noite que em todo um mês?

Deitámo-nos às 6h30. A mái-velha foi ter comigo ao quarto às 7h20. Lucky me.

4.12.17

Mimos com carisma

Os presentinhos ao mái-novo vão chegando desde que nasceu e cada um é mais fofinho que o outro.
Mas de entre tantos miminhos, vou destacar os seguintes por terem sido feitos pelas próprias mãos de pessoas da família.
Se não é uma família prendada, não sei o que lhe chamar, porque estou babadíssima com estes! São perfeitos, cada detalhe ao pormenor e cheios de carinho para o meu pequenino.
As coisas mais simples são mesmo as melhores!

 casaquinhos de malha bem quentinhos feitos pela tia-avó

mantinha de malha, com nuvens (fofas-fofas-que-só-elas!) feitas pela cunhada 

fraldinha de pano pintada à mão na perfeição pela prima

Wishlist Natal

E cá vai mais uma wishlist de Natal.
Todos os anos me dou ao trabalho de a fazer apenas para manter a fasquia alta, já que a probabilidade de receber algo da lista é diminuta, ao contrário da probabilidade do marido se esquecer de me comprar alguma coisa. 
"Não faz mal, não faz mal" (mantra na cabeça até ao dia 24), porque caso aconteça faço-o pagar nos dias seguinte. Até pode ser já que os saldos começam lá para as 23h59 do dia 24 de Dezembro. 
Vamos a isso? HOHOHO


1. Pijama Harry Potter da Primark (16€) - não sou esquisita com as coisas do HP, até podem vir umas meias que me fazem o Natal feliz!
2. Calendário do advento da Body Shop (preços dos 60 - 140€) - para bem ser pode vir qualquer calendário do advento de beleza - ou até com chocolates. Não sou mesmo esquisita
3. Perfume Omnia Bulgari (rosinha) 40€
4. Escova Tangle Teezer (a partir de 9.90€)
5. Anel folha da Kind of Sweet (25€)
6. Casaco Lanidor (167€) - basicamente o único casaco que vi até agora e que gostei. Ando a ficar esquisita comó-#%*#$  o que não abona a favor da carteirinha.

23.11.17

Aqui pedem-se sugestões. Das grátis. Melhor que qualquer Black Friday

A chuva chegou.
Por fora estou radiante que ela já cá fazia falta, mas por dentro, no meu lado psico-coise, saiem-se-me chicotadas mentais.
Ainda tenho um mês de licença e, com esta apresentação de dia chuvoso, ficou oficial o final dos longos passeios pelas ruas "da cidade". Não o fazia com o intuito de acabar com a celulite ou sobrepeso mas para abanar o rabinho-fofinho-do-cachopo-mais-chorão-do-pédáço para ver se dormia qualquer coisa.

Ora então, em lista de espera estão:
- o Stranger Things (todas as temporadas);
- Suits meia dúzia de episódios da 7ª temporada;
- Chicago Fire 6ª temporada
- This is Us 2ª temporada;
- Shameless 8ª temporada.

Mais alguma sugestão de interesse para ocupar os meus-tão-desocupados-dias?! que são só passados a mudar fraldas e a ouvir o puto chorar?
E vêem vocês "Mas o miúdo não está sempre a chorar?" e respondo eu "está sim, senhor, mas por isso escolhi séries com legendas."
Legendas, senhores - aquilo que me devolve alguma sanidade mental enquanto tenho estática nos ouvidos de tanto o ouvir chorar. Se calhar tenho um tímpano furado.
oh well...


21.11.17

Mezinhas precisam-se

Que fase difícil esta!
Em doze horas o rapaz acorda 6 vezes. Seis. S.E.I.S!!!
Estou que pareço os figurantes do Walking Dead. Não me aguento nas canetas, tenho o corpo dorido e assim que pouso os pés no chão para o ir buscar pela 237ª vez, até a alma me dói.
Já experimentei suplemento.
Já experimentei dar o meu leite no biberão.
Já experimentei que dormisse na minha cama a noite toda. Noutra vez experimentei que dormisse a noite toda na sua cama (e levanto-me eu 567 vezes).
Já experimentei banho à noite.
Já experimentei massagens, luz de velas e musiquinha relaxante.
Nada resulta com esta alma difícil!

Que grande desafio este.
O garoto NÃO dorme! Deito-me todos os dias com ele às 21h pois ele acorda SEMPRE antes da meia noite. Daí até às 09 do dia seguinte são mais 5 vezes que ele acorda.
Caramba que eu estoiro em breve.
Preciso que me digam aquela dica infalível, aquela que deixa os putos a dormir até de manhã, como se estivessem inebriados.

Há dias fui ao dentista e tive para lhe pedir anestesia geral, a ver se passava para o leite e deixava o puto K.O. Shame on me.

11.11.17

O irmão mais velho

Já dizia o Carlos González no seu livro "Crescer Juntos":
“o irmão mais velho enfrenta uma desvantagem: a crença que os seus pais ainda depositam no arquétipo do “menino bonito” e obediente, uma miragem plasmada da televisão, dos livros e da tradição popular. 
(...) Quando nasce o segundo filho, o pai já sabe por experiência própria que, aos dois anos de idade, as crianças não arrumam a casa nem adormecem sozinhas, pelo que nem sequer perderá tempo a ensaiar uma tentativa junto do filho mais novo.
(...) É sempre o pobre irmão mais velho que tem de abrir terreno perante a inexperiência dos pais. Por ser mais velho do que os outros, dele esperamos que se revele sempre maduro e responsável, sem nos lembrarmos de que se trata, na realidade, de uma criança."
Sendo eu filha mais velha, e o meu marido também, percebemos bem o que o Carlos González diz. No entanto, nós próprios pedimos e exigimos à nossa filha mais velha mais do que aquilo que ela gosta. Arrumar o quarto, levar a roupa para o cesto, arrumar o casaco não são coisas que ela não consiga fazer. Mas são coisas que ela prefere não fazer quando brincar é muito melhor.
Simplesmente experimentamos até onde ela consegue ir, queremos que ela seja mais e melhor. Seremos assim tão irrealistas? ou prepotentes?

É bom reler estes livros para descermos à terra e evitar cair no exagero pois ela não tem que ser perfeita, só tem que ser uma criança. Mas se pudermos puxar por ela, continuaremos a fazê-lo, porque o mundo lá fora vai sempre exigir mais dela. 
Ficará ao critério de cada um até onde se poderá ir com as "exigências" aos nossos filhos

Sempre ouvi dizer para nunca se dar à criança ferramentas para usarem se elas tiverem capacidades de conseguir essas ferramentas. Se ela é capaz de se levantar depois da queda, porque não deixá-la levantar? Iremos depois consolá-la. Mas deixemo-la levantar.

10.11.17

Livros e mais livros

Calhou um dia ler " A Cinderela" ao deitar à minha filha. 
Ela tinha dois anos. 
Desde esse dia que ela quer uma história ao deitar. Então na rotina do xixi - lavar dentes - preparar biberão - cama - miminhos, acrescentámos ler uma história. 
E acalme-se a alma que pensa que é fácil. Porque ela gosta de ouvir a mesma história vezes sem conta.
A miúda não adormece, ouve a história atentamente e ainda faz questões! Uma rotina de 5 minutos passou para uma rotina de 15, às vezes 30 minutos. Sim, 30 minutos depois das 21h contam a quadriplicar, tal não é o meu nível de cansaço.
O pai, esse matreiro, às vezes salta páginas, mas pumbas! a miúda dá por ela. E se ele não lê uma ou outra frase pelo meio, no fim da história ela lá lhe afirma "não ouvi aquela parte assim-assim".

Então aparece a nossa salvadora, uma vizinha do prédio que numa das suas limpezas de verão, ofereceu imensos livros à nossa pequena. É por isso que a estante do quarto mais parece a biblioteca municipal.
Agora temos histórias diferentes suficientes para aldrabarmos um bocadinho.
Somos os piores, pah!


9.11.17

Não há pachorra

Quando ele responde a todas as perguntas da miúda com um "SIIIMMmmm" num tom de "whatevâaaaaa"  mas demora pacientemente uns bons 10 minutos a descascar uma castanha CRUA. 

3.11.17

O segundo e a rotina do primeiro

A licença de maternidade da minha primeira filha foi pacífica. 
Pelo menos em ternos de rotinas (não vamos voltar a falar de choradeiras, porque os meus filhos em bebés batem records).
A bebé E acordava às horas que queria, dormia às horas que queria, mamava em livre demanda.
O bebé M já tem as rotinas contadas. Tenho de levar a irmã à escola, por isso, assim que coloco o menino no ovo, ele acorda. O problema nisto é que ele acorda com aquele despertar típico de quem precisa de ficar na cama à segunda-feira de manhã e chora. Lá começa o rol de mama, fralda e, já agora, vestir. Não volta a adormecer. Na hora de a ir buscar à escola, passa-se o mesmo: é toda uma preparação para o poder tirar de casa.
Por vezes até dou mama antes de ele ter fome, só para garantir que estou a minimizar as hipóteses de ele ir o caminho todo a chorar. 

Isso é o que me faz mais confusão: o dormir. Não gosto de os acordar para nada. 
A mais velha ainda dorme a sesta e por vezes tem festas de anos marcadas nas horas das sestas (15h, 16h) e muitas vezes ainda está a dormir. Se a festa acabar tarde nem a acordo, deixo-a dormir à vontade e vai à parte final. Quando tenho de a acordar, vem ela toda mal-disposta (sai à mãe, está claro), nem lancha, nem usufrui da festa porque fica uns tempos com a neura e faz birras o resto do dia. 
Que dizer? Saiem à mãe. Dormem pouco mas quando dormem, deixai-os dormir na paz!

13.10.17

Note to self

Não voltar a pedir pauzinhos para comer quando temos o fedelho conosco.
Porque tudo (literalmente) pode acontecer e tentar despachar a comer com aquilo não dá resultado.

8.10.17

Deixou de ser Ela para passar a ser a irmã Dele


A minha filha mais velha tem uma personalidade forte. É calma e meiga, mas faz o que quer.


Agora, com esta cena toda do irmão mais novo, as pessoas (todas!, não pensem que alguma escapa) só fazem perguntas sobre o irmão mais novo. E ela está a adorar (not) e deixa de responder às pessoas. Ela deixou de ser Ela para passar a ser a irmã do Mano.
Quando antes perguntavam se ela estava boa e se gostava da escola, agora perguntam pelo mano, se gosta do mano*, se ajuda a mãe com o mano, se o mano se porta bem em casa... Maior parte das pessoas que perguntam, vêem-na várias vezes e as perguntas não passam dali.
Gentxi, vamos lá a mudar a conversa. Pobre da criatura anda frustrada: perdeu a sua identidade e sempre que tenta dar outro rumo à conversa (escola nova, ou entrou para o ballet, ou...), as pessoas voltam à carga com o mái-novo.


*pergunta mais estúpida, deixem que vos diga! Ela gosta do mano (e mesmo que não goste, não interessa). Obviamente que arranha ali um "sim", mas se por  um acaso ou ironia se lembrar de responder que "não" vai ser um rol de problemas (só mais motivos para mais perguntas estúpidas)

2.10.17

Guerra à flacidez

Iniciei há 2 semanas a minha guerra à flacidez. 
Na gravidez usei imensas amostras de cremes e geis (geles?) antiestrias e... bem, sou difícil de agradar. Os cremes gordos não são para mim, fico uma espécie de lontra besuntada com atrito à roupa. Ainda por cima no verão, sentia-me como se um frasco de compota se me tivesse caído em cima e tudo se agarrasse a mim. 
Felizmente lá encontrei um ou outro que escapava (bio oil e Mustela).

No pós-parto agarrei-me às amostras todas que para aqui tinha e foi a Mustela que conquistou. 
O Gel Refirmante da Mustela​, por ser gel tem a consistência adequada para a hidratação máxima da pele e promete reafirmar e tonificar a pele a todo o custo (é mesmo isso que necessito, que com a pança que fiz isto não deve voltar ao que era assim às primeiras).
Numa farmácia cá pertinho tinham o gel numa edição limitada com oferta de necessaire. Havia vários mas escolhi o mais pequeno por ser o que provavelmente poderia vir a usar mais tarde.
Tem um cheiro super agradável, uma textura ótima e a relação qualidade/preço é boa. Tinha mesmo de ser assim para me agarrar a um creme religiosamente, que só Deus sabe o sacrifício que faço para me besuntar...

23.9.17

São 5!da manhã e somos 4 na cama. Quatro. Q.U.A.T.R.O!
Sou totalmente contra isso mas a exaustão levou-me a melhor.
Reformulando, são três a dormir e eu.
A mái-velha ressona à beira do colchão. Já tem uma perna de fora, mas qualquer coisa a queda é pequena que a cama não é das altas
O marido dorme que nem um bloco de cimento, braços cruzados em posição defensiva.
O mái-novo, entre o pai e eu, está ferrado a dormir mas a espernear horrores para conseguir fazer o número 2 (para não dizer cócó nas redes sociais).
E eu.
Quase a cair da cama (nunca foi opção uma cama king size) tipo farol a ver o que se passa e sem conseguir dormir porque somos 4 numa cama que devia ser para 2.
Como é que as outras mães conseguem eu não sei, mas cá eu não consigo dormir descansada com tanta fofura nesta cama. E com tanta coisa a poder correr mal.

21.9.17

Estou a fazer tempo na casa-de-banho.

Se alguém perguntar por mim, estou a fazer o número 2 (para não dizer cócó nas redes sociais).
O puto berra horrores na sala e eu já estou a Precisar de um tempo. Já lhe dei as voltas todas. Ele bem adormece mas preciso fazer sempre alguma coisa que me obriga a pousar o garoto e ele não me quer sair dos braços, então acorda e berra a plenos pulmões.
O pai é mais liberal: se ele quer chorar, deixai-o chorar. Então lá estão eles. A mim o choro do bebé entra-de-me pelos ouvidos e faz ricochete no tico e no teco. Entro em parafuso. 
Por isso, enquanto a Bimby não apitar estou a fazer o número 2 (para não dizer cócó nas redes sociais).

16.9.17

Sou só eu?

Vem um arzinho fresco (diz que é uma massa polar, yeyhh) e durante a noite, assim que saco da mama para alimentar o fedelho e saem também 289 espirros, 3 fungadelas e 27 assoadelas ao nariz como se estivesse em pleno Janeiro.

14.9.17

O medo

Hoje fui deixar a catraia na escola ligeiramente mais tarde, logo tive de a deixar na sala de aulas, em vez da habitual sala de recreio (calhou, não me venham já dizer que foi de propósito só para ver como era a dinâmica da coisa).
O pânico.
Abri a porta para deixar a miúda e no meio de tanta agitação consegui ver, para além de uma gritaria infernal:
- no mínimo 3 crianças a chorar como se tivessem acabado de ser arrancados do útero da mãe;
- uma poça de vómito no chão proveniente de uma mocinha que ainda escorria um fiozinho de iogurte no queixo;
- a professora isaurida a chamar alguém para levar outro moço à wc;
- um pai encostado a um canto a dar festas na cabeça do filho (provavelmente balbuciava-lhe um "está tudo bem" ao ouvido, afinal a coisa não podia ficar pior);

O que é que uma mãe faz no meio disto tudo?
Depois de 7 longos segundos de análise, atirei a cachopa lá para dentro e disse-lhe um "até já".